Um homem, uma cadeira, e a permanência de uma ideia
Ingrid Peschke
Sem sombra de dúvida, já nos sentamos em uma delas, em algum momento de nossa vida. Ultracompacta, leve, macia e econômica. A cadeira “40/4”, de David Rowland, própria para ser empilhada, levou-o ao ápice de sua carreira de designer e despertou a admiração do público.
Essa cadeira pode ser encontrada no “Metropolitan Museum” e no Museu de Arte Moderna, ambos em Nova Iorque; na coleção permanente do Palácio do Louvre, em Paris, na Escola Bauhaus, em Dessau, na Alemanha, e em muitos outros locais públicos, em todo o mundo.
Depois de estudar na Academia de Arte Cranbrook, no estado de Michigan, Estados Unidos, onde também estudaram os famosos arquitetos e designers americanos Charles, e Ray Eames e Eero Saarinen, David se mudou, no início da década de 1950, para um quarto do tamanho de um closet, na cidade de Nova Iorque. Ali, ele passava cada momento livre aperfeiçoando o projeto de sua cadeira, enquanto trabalhava em dois outros empregos.